Blog Della

Blog pessoal da Bru desde 2012. Considere que escrevi alguns posts no auge da minha adolescência.

Bruna Della
25 anos. Tendo crises de identidade, sexualidade e pedi demissão para viver um sonho que ainda não sei identificar. Bruxa, artista, cartomante e estudante de arteterapia. Compartilhando desde os 15 anos minhas experiências em forma de textos, fotos e vídeos.

Livro: Vivian Contra o Apocalipse

Fonte: Sacudindo as Palavras

     Leia a Sinopse clicando aqui. 
YA (Young Adult) é o foco da Agir Now que é um novo selo da Ediouro, uma nova proposta onde a editora nos traz livros que não são da categoria "jovem" (e que com o tempo, esses jovens não pegam mais nada dessa categoria) e nos traz livros que também não são da categoria "adulto" (embora estes cada dia mais tornem-se mais atrativos). Sinto que este selo foi feito para nós, jovens que estamos saindo da aborrecencia - descobrindo com meu irmão que ela existe - mas ainda não somos um adulto, ainda não temos toda essa responsabilidade. Iniciamos a leitura do novo selo com este livro "Vivian Contra o Apocalipse".
     Confesso que enrolei bastante para ler o livro, a capa me remetia a queles livros super fictícios e bem fantasiosos que no final das contas, trata-se apenas de um casal apaixonado. Continuei pensando nisso até chegar no terceiro capitulo e então a história começou a ficar interessante, mesmo tentando dizer a mim mesma que "Bruna, não, você não pode ter errado" (capricorniana querendo estar sempre certa).
Fonte: Mademoiselle Loves Books

    O livro conta não apenas a história de Vivian, mas a vivência de três adolescentes que tem de enfrentar grandes decisões, caminhos e mudanças para conseguir sobreviver. Ao contrário do que se imagina, o livro não se trata de zumbis, mesmo que ao meu ver, o fanatismo por algo possa nos tornar mortos vivos, vivendo apenas por uma causa e esquecendo-se do resto, mas não, se trata do real apocalipse, aquele que dizem "O mundo vai acabar", aquele apocalipse de cunho religioso onde apenas os que estão associados a uma igreja se salvam.
    Eis aí, ao meu ver, um primeiro cutucão da autora Katie Coyle (miga, ja virei sua fã): pessoas que se vendem, que se entregam, que esquecem da própria existencia por conta de ideais de um templo religioso, seja ele qual for. A loucura é tanta que podemos ver agressões, pessoas humilhando e espancando a outra por não serem da mesma opinião que ela (isso lembra a alguns fatos, não é mesmo?).
    E encubada nessa história de fanatismo, temos outro cutucão: o irmão da Harp, melhor amiga de Vivian, é morto porque ele era gay e gays atrapalham os crentes de irem aos céus. Logo, os crentes devem acabar com os gays, seja da forma que for. Um soco na cara. Quantos preconceitos temos dentro de nós, que disfarçamos, esperando que alguém diga que você esta certo? Quantos preconceitos temos dentro de nós, para que basta alguém dizer meia palavra, você já aponte o "erro" do outro e o resuma a isto? Quanto preconceito existe, para que seja necessario tirar a vida de um irmão para vivermos em harmonia? Quanto preconceito ainda existe, pois templos religiosos, familias e outros lugares fazem questão de se apropriarem de seus preconceitos pessoais para difundir ideias nada cheias de amor? Podemos ir longe com isso, mas vamos retomar a resenha do livro!
Fonte: Lost Girly Girl
     E tendo perdido seus pais para os crentes, pessoas que se converteram a igreja em busca de salvação, e pior, após ter perdido seus pais para a salvação no dia do apocalipse, Vivian resolve sair do seu mundinho regrado, da filha perfeita, para viver uma aventura e descobrir o que aconteceu com as diversas pessoas desaparecidas. Teriam elas realmente sido salvas?
    Com essa aventura, ela acaba levando Harp, Peter e no meio do caminho a Edie. Não preciso nem dizer que nessa história toda existe um romance né?! Mas fiquem na duvida sobre quem é o casal. O livro gira em torno disso e é uma história que não termina no primeiro livro e isso me deixa ansiosa para ler o próximo.
    De inicio pensava que o final realmente fosse aquele, o que abria minha mente para outras milhares de criticas e uma vontade imensa de abraçar a autora por um fim tão fora do comum, mas pesquisando descobri que saiu o segundo, o que me faz lembrar da minha falta de dinheiro. Ah, e existe uma critica maior ainda, mas conta-la e discuti-la seria um spoiler enooooooooorme. Mas ainda acharei um jeito de gerar essa discussão linda sem lhes fazer ter ódio da minha pessoa: me aguardem!

*Me perdoem pela falta de fotos originais, troquei o computador e ainda não consegui instalar a câmera nele. SOS. As fontes estão na legenda.*

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